Educacional
Você já se perguntou alguma vez de onde vem a chuva que cai sobre sua cidade? Ela vem do norte, ou do sul? Da Antártica ou da Amazônia? Por que, em alguns anos, cai muita chuva e em outros anos, muito pouca ou mesmo nenhuma? As mudanças climáticas podem ter algum impacto sobre o volume de água doce que cai literalmente do céu?
Criamos aqui uma área especial para responder a estas perguntas e juntar todas as informações úteis para estudantes e professores, tanto sobre os rios voadores, como sobre a água em geral.
O programa educativa do projeto Rios Voadores (2010-2015)
Em 2014-2015, com a renovação do projeto para mais dois anos, estaremos chegando às seguintes cidades: Alta Floresta (MT), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Brasília (DF), Coari (AM), Carauari (AM), Contagem (MG), Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM), Mario Campos (MG), Rio Verde (GO), Santarém (PA), Senador Cañedo (GO), Sinop (MT), Tefé (AM), Uberaba (MG), Urucu (AM) e Vilhena (RO).
Histórico do Projeto
No decorrer dos anos 2011-13, além das atividades ligadas à coleta de amostras de vapor de água para as pesquisas, o projeto deu uma atenção especial para as escolas de onze municipalidades brasileiras, através de oficinas de capacitação para professores. Inicialmente, em 2011 e 2012, foram elas: Brasília (DF), Chapecó (SC), Cuiabá (MT), Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP) e Uberlândia (MG). Entre julho de 2012 e junho de 2013, as cidades visitadas foram Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Santa Maria (RS), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).
Nestas cidades, oferecemos aos professores municipais e estaduais um treinamento sobre o tema dos rios voadores. Uma vez capacitados, ensinarão aos alunos, tanto agora como no futuro, sobre um fenômeno que passa despercebido sobre a nossa cabeça, acontecendo corriqueiramente sem chamar muita atenção de ninguém. A chuva.
A maioria das cidades selecionadas também ganhou uma página exclusiva no site onde sua comunidade poderá acessar:
1) a trajetória do vapor de água quando um rio voador aportar na cidade: se fez uma longa viagem pelo centro da Amazônia ou se veio mais diretamente do Pará, por exemplo;
2) o balanço hídrico-atmosférico que quantifica o vapor de água que entra e sai da região monitorada;
3) uma interpretação visual da origem da chuva, identificando se ela advém da evapotranspiração local ou de fonte proveniente de outra região.
E porque é importante entender tudo isso?
Você parou alguma vez para refletir sobre o milagre da água que sai das torneiras da sua casa? De onde ela vem e como é que ela sai tão limpa? A gente tende a pensar que é um direito nosso, mas aquela água vem de longe e ela passa por um monte de tubulações e estações de tratamento antes de sair na sua pia. É mesmo um milagre ela estar ali, limpinha e fresquinha, quando você quer escovar os dentes!
Também é um milagre que ela cai do céu, de graça, resultado de uma sequência de processos climatológicos regidos, pelo menos até recentemente, pela natureza. Vale refletir o que poderá acontecer no futuro, se o homem continuar impactando – com a poluição e o desmatamento – estes antiquíssimos processos naturais. A gente vai dar conta do recado quando não tiver mais água limpa para sair da torneira?
Clique para entender mais sobre o fenômeno dos rios voadores ou visite a página com as animações didáticas.